sábado, 31 de maio de 2014

Agenda do Bispo Diocesano

Itinerário Episcopal de Dom Humberto Maiztegui Gonçalves, 2014 AD.
(Atualizado em 26 de Maio de 2014)

OBSERVAÇÕES GERAIS:
  • Algumas datas ou eventos, especialmente ordenações e instituições são datas reservadas como prováveis, dependendo ainda de trâmites canônicos.
  • Nos dias não indicados haverá expediente no Escritório Diocesano, poderão haver reuniões e visitas não programadas, aulas no SETEK (uma quinta feira ao mês) e na ESTEF (nas terças de Março e Abril e todas as quartas pela manhã, mantendo convênio de estudos com aquela instituição). Para pedir audiência ou outro contato com o Bispo ligue para o Escritório Diocesano (51) 3318.6199, diretamente para Dom Humberto (51) 9911.8961, ou pelo e-mail: bispohumberto@ieab.org.br 

Junho
1º – Domingo – Celebração de Abertura da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos na Catedral Nacional da Stma. Trindade, 10hs; Visita Pastoral a Paróquia do Espírito Santo em Montenegro RS – 18hs.
5 – Quarta Feira  - Dia do Meio Ambiente – Reunião do Movimento Franciscano e Tempo para a Criação – Escritório Diocesano – 19hs.
6 – Sexta Feira – Participação da Celebração da Semana de Oração pela Unidade dos Cristão em São Leopoldo – Paróquia da Trindade - 19.30hs.
7 – Sábado – Reunião com a Junta Paroquial da Paróquia São Paulo – Cachoeirinha RS – 15hs. (Casamento, 20hs).
8 – Domingo de Pentecostes – Visita Pastoral à Paróquia São Paulo, Cachoeirinha RS – 9.30hs.
15 – Domingo da Trindade – Celebração na Catedral da Santíssima Trindade com Posse da Coordenação da UJAB – 10hs.
16 – Segunda Feira – Reunião do CLERICUS diocesano – 9 a 17hs - Reunião da CPPM – 19hs.
22 – Domingo – Reunião da Junta e Celebração Eucarística na Paróquia da Ascensão - 10hs.
24 - Terça Feira – Reunião da Comissão de Ministério (9hs) e do Conselho Diocesano (19hs).
28 – Sábado – Reunião com a Junta Paroquial da Paróquia da Graça Divina – Viamão RS – 16hs. Bênção Matrimonial Priscila e Vinícius – Paróquia São Lucas – 20hs.
29 – Domingo – Visita Pastoral ao Ponto Missionário São João Batista – Viamão RS – 14 a 18hs.

Julho
02 – Quarta Feira - Reunião com a Junta Paroquial da Paróquia do Redentor – 10hs.
05 a 07 – Reunião da Comissão Binacional entre IEAB e Diocese Anglicana do Uruguai e ministração de curso bíblico – Montevidéu, Uruguai.
07 – Reunião com a Junta Paroquial da Paróquia São Mateus e Conselhos de Missão da Missão do Natal, Advento e Ponto Missionário Emanuel – Santo Antônio da Patrulha – 19hs.
11 e 12 – Capacitação da Cartilha de enfrentamento à violência doméstica – São Lucas- Canoas – (8.30 a 17hs).
13 – Domingo - Celebração Eucarística na Catedral da Santíssima Trindade – 10hs.
14 – Segunda Feira – Reunião da Comissão de Planejamento Pastoral e Missão – 19hs.
18 a 20 – Sexta a Domingo – Sexta, Sábado e 8º Domingo de Pentecostes – Visita Pastoral ao Ponto Missionário Emanuel, Missão do Advento – Caará RS - e Paróquia São Mateus – Santo Antônio da Patrulha RS e Missão do Natal em Glorinha RS.
22 – Terça – Reunião do Cabido da Catedral – 19hs.
26 – Sábado – Encontro Diocesano de Educação Cristã – Paróquia de Todos os Santos – Novo Hamburgo – 9 a 17hs.
27 – Domingo  – Visita Pastoral à Paróquia do Redentor – 9.30hs.
29 - Terça Feira – Reunião da Comissão de Ministério (9hs) e do Conselho Diocesano (19hs).

Agosto
2 a 3 – Sábado e Domingo – REUNIÃO COM A ÁREA PASTORAL DE TORRES E LITORAL CATARINENSE (Sábado pela manhã) Visita Pastoral à Missão do Divino Salvador (Torres – Sábado à tarde) e à Paróquia da Páscoa (Praia Grande – Domingo)
5 -  Terça Feira – Reunião do CLERICUS diocesano (9 a 17hs) e CPPM (19hs).
10 – Domingo – DIA DOS PAIS – Celebração Eucarística na Catedral da Santíssima Trindade – 10hs.
12 – Terça - Reunião com a Junta Paroquial da Paróquia da Trindade em São Leopoldo – 19.30hs.
17 – Domingo -  Visita Pastoral à Paróquia da Trindade em São Leopoldo RS – 9.30hs.
19 a 24 – Terça a Domingo – Participação como referente da Comissão Nacional de Relações Ecumênicas no Forum Ecumenismo da IEAB, Seminário de Missão do CONIC.
26 - Terça Feira – Reunião da Comissão de Ministério (9hs) e do Conselho Diocesano (19hs).
31 – Domingo – DIA DIOCESANO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - Visita e reunião com o Conselho da Missão de Santa Mônica – Bairro Sarandi, Porto Alegre – (9.30hs) e Ordenação Diaconal da Postulante Eva Arrieche – Catedral da Santíssima Trindade – 19hs.

Setembro
1º - Segunda Feira – Abertura do Tempo para a Criação – Auditório Diocesano – 19hs.
2 – Terça Feira – Reunião com a Junta Paroquial da Paróquia da Ressurreição – 20hs.
1º a 5 de Setembro – Reunião da Câmara dos Bispos com a visita do Arcebispo de Cantuária, Dom Justin Welby – São Paulo SP.
6 a 7 – Sábado até Domingo – Visita Pastoral à Missão Santa Cruz, Ponto Missionário Santa Maria Madalena, Apóstola – Florianópolis SC.
13 – Sábado – Encontro Diocesano de Liturgia, Música e Multimídia – 9 as 17hs.
14 – Domingo – Visita Pastoral à Paróquia da Ressurreição, Porto Alegre RS – 9.30hs.
15 – Segunda Feira – Reunião da Comissão de Planejamento Pastoral e Missão – 19hs.
20 e 21 – Sábado e Domingo – Participação no Cursilho na Diocese Anglicana de Pelotas.
27 – Sábado - CONFELIDER DIOCESANA no Auditório Diocesano (9 a 17hs) e Reunião com o Conselho de Missão da Missão de São Miguel e Todos os Anjos em Alvorada RS – 20hs.
28 – Domingo – Visita Pastoral à Missão de São Miguel e todos os Anjos – Alvorada RS -9.30hs.
30 - Terça Feira – Reunião da Comissão de Ministério (9hs) e do Conselho Diocesano (19hs).

Outubro
1º  - Quarta Feira – Reunião com a Junta Paroquial da Paróquia São Lucas – 20hs.
2 - Reunião com a Junta Paroquial da Paróquia de Todos os Santos, Novo Hamburgo, 19.30hs.
4 – Sábado – Participação da Bênção dos Animais na Catedral da Santíssima Trindade e Abertura da SEMANA FRANCISCANA.
5 – Domingo – Reunião da Junta e Celebração Eucarística na Paróquia da Ascensão – 10hs.
7 – Terça Feira – Reunião do CLERICUS diocesano (9 a 17hs) e CPPM (19hs).
9 – Quinta Feira  - Reunião com a Junta Paroquial da Paróquia do Calvário – Nova Santa Rita RS e Conselho de Missão da Missão São João Evangelista de Triunfo RS , 19.30hs.
11 – Sábado – Encerramento da SEMANA FRANCISCANA e RETIRO DO MOVIMENTO FRANCISCANO DA DIOCESE MERIDIONAL – Missão do Natal em Glorinha RS – 9 a 17 hs.
12 – Domingo - Visita Pastoral à Paróquia do Calvário – Nova Santa Rita RS (9.30hs)  e a Missão São João Evangelista (15 hs).
18 - Sábado – Reunião com a Junta Paroquial e Celebração onomástica da Paróquia São Lucas (horário a determinar).
19 – Domingo – Visita Pastoral à Paróquia São Lucas, Canoas RS, 9.30hs.
25 a 27 – Sexta a Domingo – Viagem a Uruguai para eleições e regularização de documentação e passaporte.
28 - Terça Feira – Reunião da Comissão de Ministério (9hs) e do Conselho Diocesano (19hs).

Novembro
1º - Sábado – Renovação dos votos das Filhas do Rei e celebração onomática na Paróquia de Todos os Santos em Novo Hamburgo, RS. (a confirmar).
6 a 8 – Sexta a Domingo – Encontro Binacional de Mulheres na Diocese Anglicana de Uruguai – Montevidéu, Uruguai.
9 – Domingo - Visita Pastoral à Paróquia de Todos os Santos em Novo Hamburgo – RS. 9hs.
10 – Segunda Feira – Reunião da Comissão de Planejamento Pastoral e Missão – 19hs.
15 – Sábado - Encontro Diocesano de Educação Cristã – Paróquia do Calvário – Nova Santa Rita RS – 9 a 17hs.
16 – Domingo – Visita Pastoral na Paróquia de Todos os Santos – Novo Hamburgo, RS.
18 – Terça Feira – Reunião do Cabido na Catedral da Santíssima Trindade  – 19hs.
22 – Sábado - INDABA sobre Famílias e Diversidade Sexual – Porto Alegre RS.
23 - (Último Domingo de Pentecostes) – Celebração Eucarística na Catedral da Santíssima Trindade – 10hs.
24 – Segunda – Reunião da CPPM – 19hs.
25 - Terça Feira – Reunião da Comissão de Ministério (9hs) e do Conselho Diocesano (19hs).
27  a 30 – Quinta a Domingo – Visita Pastoral e reuniões no Ponto Missionário Kairós (Criciúma SC), Comunidade de Tubarão SC e Paróquia Cristo Redentor em Araranguá SC.

Dezembro
7 – Domingo - Visita Pastoral ao Ponto Missionário Santo André em Guaíba (9.30hs). Visita Pastoral à Catedral da Santíssima Trindade e Celebração da Unidade Diocesana (dois anos de sagração de Dom Humberto), 19hs.
8 e 9 – Segunda e Terça Feira – Retiro do Clero (de Segunda às 8.30 até Terça com almoço).
10 – Terça Feira – Reunião da Comissão de Planejamento Pastoral e Missão – 19hs.
13 e 14 – Sábado e Domingo – Reunião com a Junta Paroquial da Paróquia da Bênção Divina e Conselho da Missão São Pedro e Ponto Missionário de Taquara (16 hs) e Visita à Paróquia da Bênção Divina em São Francisco de Paula RS (Domingo 9.30hs) e à Missão São Pedro em Canela RS (Domingo 17hs).
21 – Domingo – Visita à Missão do Crucificado em Sapucaia RS – 9.30hs.
24 – Véspera da Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo – Celebração Eucarística na Catedral da Santíssima Trindade, 19hs.
25 – Celebração do Santo Natal – Paróquia da Ascensão – 18hs.


Atualizado em 26 de Maio de 2014 – Dia de Santo Agostinho de Cantuária.

Dom Humberto Maiztegui Gonçalves
Bispo Diocesano


Escritório Diocesano: Av. Eng.º Ludolfo Boehl, 278
Fone/ Fax: (51) 3318-6199
Teresópolis 91720-150 - Porto Alegre - RS 
E-mails: ieabdm@terra.com.br / bispohumberto@ieab.org.br

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Semana do Meio Ambiente na Diocese Meridional

O Movimento Franciscano, através da campanha "Tempo para a Criação", realiza atividades para marcar a semana e o dia do Meio Ambiente na Diocese meridional. Neste domingo, 1º de junho, as 10 horas, na Paróquia da Ascensão em Porto Alegre (Av. Engenheiro Ludolfo Boehl, Teresópolis - Porto Alegre), acontecerá a celebração de abertura da Semana do Meio Ambiente. 
No mesmo local, o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, será marcado por uma celebração, as 16 horas, com distribuição e plantio de mudas de árvores nativas. Também no dia 5, quinta-feira, as 19 horas, acontecerá reunião do Movimento Franciscano, com a passagem do quadro de São Francisco de Assis, que neste momento está com a família de Ana Lúcia.
O Movimento Franciscano, na Diocese Meridional, é fruto da campanha ecumênica Tempo para a Criação, que acontece todos os anos entre 1º de setembro a 4 de outubro. E no ano de 2013, a equipe que promoveu a campanha na Diocese, optou por dar continuidade através do Movimento Franciscano como um espaço de participação de quem deseja viver e conhecer melhor o carisma franciscano. O Movimento apoia a Ordem Terceira (TSSF), com possível criação de um capítulo da Ordem e na promoção da campanha Tempo para a Criação e outras ações de justiça, paz e ecologia na Diocese Meridional.
O encerramento da semana do Meio Ambiente será no domingo 8 de junho, durante a celebração da Santa Eucaristia, na Paróquia da Ascensão.
Imagem: PNUMA.
Clique AQUI para ler sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Origem da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil

Quando as pessoas perguntam pela origem da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), logo querem saber quem foi o seu fundador. A resposta geralmente encontrada nos livros de história de que foi Henrique VIII não corresponde à verdade, pelo simples fato de que o controvertido rei não podia fundar algo que já existia. A resposta correta é Jesus Cristo. Todas as igrejas históricas tiveram a sua origem nele e se espalharam pelo mundo afora, adquirindo no curso da história características e feições próprias.
Algumas se afastaram tanto de seu verdadeiro fundador, que perderam as suas raízes históricas, sendo por isso consideradas muitas vezes como seitas. Outras conservaram a sua origem e tradição apostólicas. É o caso da Igreja Anglicana, que atravessou os séculos sem perder as suas características, que remontam aos tempos dos apóstolos.
A origem da IEAB foi fruto da expansão do Cristianismo nos primeiros séculos, que alcançou primeiramente as Ilhas Britânicas, passando depois pelos Estados Unidos no século XVII e chegando finalmente ao Brasil em 1890.
Supõe-se que o Cristianismo chegou à Inglaterra por volta do século III. Nessa época, o território inglês estava dominado por um processo de colonização romana. Os legionários, mercadores, soldados e administradores romanos levaram à colônia as suas leis, os seus costumes e a sua religião. Entre eles estavam provavelmente aqueles que tinham abraçado a fé cristã e oravam secretamente ao Deus verdadeiro, enquanto os seus companheiros prestavam honras ao império, ao imperador e aos deuses das religiões de mistério.
Claro que estamos aqui no terreno das hipóteses e conjecturas. A história não deixou documentos que pudessem provar a veracidade dos fatos. Por isso, nos lugares marcados pelo silêncio da história, encontramos lendas, sagas e tradições, que falam das longas viagens missionárias, que teriam sido realizadas àquela ilha pelos apóstolos Paulo e Filipe e por José de Arimatéia.
A primeira referência histórica encontrada sobre a existência de cristãos na Grã-Bretanha foi feita por Tertuliano em 208 a.D. Tertuliano fala de regiões da ilha que haviam se convertido ao Cristianismo. Pouco se sabe sobre esses cristãos durante o segundo século. O certo é que no ano 314 da era cristã, três bispos ingleses participaram do Concílio de Arles, no sul da França. Os nomes deles eram Eborium, de York, Restitutus, de Londres, e Adelfius, sem diocese determinada, mas provavelmente de Lincoln. Cada um deles estava acompanhado por um presbítero e um diácono. A presença desses antistes e seus companheiros mostra que já havia uma igreja organizada na grande ilha. Embora não tenhamos informações de que os bispos ingleses tivessem participado do Concílio de Nicéia em 325, Atanbásio escreve que a igreja inglesa observava as decisões daquela histórica reunião ecumênica.
No começo do século V, os romanos abandonaram a Grã-Bretanha, permitindo a invasão dos anglo-saxões, que destruíram praticamente todas as igrejas existentes, reduzindo consideravelmente a prática da fé cristã durante quase150 anos. O Cristianismo inglês viveu um período de duras perseguições. Os cristãos foram obrigados a se refugiar nas regiões montanhosas do País de Gales. Ali, desenvolveram a Igreja céltica, tendo como principais líderes São Patrício e São Columba e como centro missionário a abadia da Ilha de Iona, na Escócia. Era um Cristianismo diferente do Cristianismo romano. Em 597, o Papa Gregório I, o Grande, preocupado com a conversão dos anglo-saxões, enviou uma comitiva de 40 monges, chefiada por Agostinho, para converter os invasores. Com a chegada de Agostinho à Cantuária, o Cristianismo céltico ficou como que meio marginalizado. A presença romana não foi bem aceira no início, provocando uma tensa situação. Mas a igreja inglesa aprendeu desde o começo a conviver com as diferenças. A obra missionária iniciada por Agostinho foi consolidada por uma segunda missão romana, liderada por Teodoro de Tarso que, mais hábil que o seu antecessor, conseguiu reunir as igrejas céltica e romana numa só igreja, até a separação provocada por Henrique VIII no século XVI.
No final do século X, os dinamarqueses invadiram a Grã-Bretanha e destruíram quase tudo, deixando a impressão de que Deus havia se ausentado do mundo. Em 1066, houve uma invasão normanda, mas com a diferença de que o rei já era cristão e, por isso, a Igreja foi protegida. Doze séculos depois, a parte inglesa da Igreja julgou necessário resistir à antiga intromissão papal, rompendo definitivamente a sua milenar relação com a Igreja de Roma.
Sinais da Reforma
Os primeiros sinais da reforma inglesa, que vão eclodir na separação provocada por Henrique VIII, em 1534, começaram, na verdade, vem antes com Santo Anselmo (1034-1109). Anselmo só havia aceitado o convite para ser Arcebispo de Cantuária sob duas condições: que as propriedades da Igreja fossem devolvidas pelo rei e que o arcebispo fosse reconhecido como conselheiro do rei em matéria religiosa. A luta que começou entre a coroa inglesa e a Igreja de Roma confirmou, mais tarde, que a Inglaterra fez sua reforma religiosa debruçada sobre si mesma. O fato é que Henrique VIII não fundou uma nova igreja, mas simplesmente separou a Igreja que á existia na Inglaterra da tutela e controle romanos por razões políticas, econômicas, religiosas e pessoais. Durante quase mil anos a Igreja da Inglaterra esteve sob o domínio direto de Roma. Henrique VIII rompeu com essa antiga filiação eclesiástica com o apoio do Parlamento e da própria Igreja.
Separada e independente, a Igreja da Inglaterra continuou sua milenar caminhada na história, alternando períodos de influência ora romanista, ora protestante ou evangélica. Em 1559, começou o reinado de Isabel I, e com ela restauraram-se os controvertidos Atos de Uniformidade e de Supremacia, que devolveram à rainha o mesmo poder sobre a Igreja que tinha Henrique VIII. A era elizabetana foi um período de apogeu. Foi nessa época que começou a colonização da América, onde a Igreja Anglicana se desenvolveu e se organizou principalmente depois da independência americana e 1776, com o nome de Igreja Protestante Episcopal dos EUA. A Igreja americana teve seu primeiro bispo em 1784 e manteve a Igreja livre do poder civil. Assegurada a sucessão apostólica, a Igreja americana se desenvolveu rapidamente, criando dioceses, paróquias e inúmeras instituições. Em 1824, foi fundado o Seminário Teológico de Virgínia, de onde mais tarde saíram os missionários que estabeleceram a Igreja Episcopal Anglicana no Brasil.

domingo, 11 de maio de 2014

Encontro e Assembleia da UJAB

Na foto a equipe da juventude, durante o 122º Concílio, convidando as comunidade e paróquias para o Encontro e Assembleia Diocesana da UJAB (União da Juventude Anglicana do Brasil) da Diocese Meridional, que acontecerá nos dias 24 e 25 de maio de 2014, na Paróquia Cristo Redentor, em Araranguá, Santa Catarina. O tema do encontro será "Comunicação e Evangelização", motivado com o lema "Jovens conectados para evangelizar"
A organização do evento está prevendo a disponibilidade de ônibus de Porto Alegre, região metropolitana e Santo Antônio da Patrulha para o encontro. Entre em contato com a equipe através do Escritório Diocesano:
Av. Engº. Ludolfo Boehl, 278
Teresópolis - Porto Alegre/RS
Fone/Fax: (51) 3318.6199/3318.6031
E-mail: dm@ieab.org.br

Encontro e Assembleia da UJAB
Diocese Meridional - IEAB

Comunicação e Evangelização
Lema: Jovens conectados para evangelizar
Data: 24 e 25 de maio de 2014
Local: Paróquia Cristo Redentor - Araranguá/SC

sábado, 10 de maio de 2014

Carta Pastoral ao 122º Concílio Diocesano


CARTA PASTORAL AO 122º CONCÍLIO DA DIOCESE MERIDIONAL
 Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros
 (Romanos 14:19)

Queridas irmãs e queridos irmãos do Clero e Laicato
de nossa Diocese Meridional, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil.
Graça e Paz da parte de Deus nosso Pai Materno e do nosso Amigo e Senhor Jesus Cristo:

1. O versículo escolhido como motivação espiritual para nossa 122ª reunião conciliar pode ser traduzido literalmente do grego da seguinte forma: “Assim, pois, sigamos a paz e construamo-la uns(umas) nos outros(outras)”. Entendo que o apóstolo Paulo convoca a comunidade cristã de Roma a ser acólita da paz, isto é, seguir, acolitar a paz, construindo-a não em si mesmos(as), mas nas outras pessoas. Eu vejo o ministério de acólitos e acólitas como uma das expressões mais belas do ministério cristão. Nem sempre estas pessoas são crianças, e não é por causa disso que me refiro a sua importância. Vejo nestas irmãs e irmãos o humilde desejo de ajudar, de facilitar o ministério do clero (com a não fácil tarefa de lidar com as manias de cada reverendo ou reverenda). Vejo neste ministério o que este versículo quer nos comunicar, isto é, acompanhar, ser companheiros e companheiras de outras pessoas para que juntos e juntas encontremos a paz!

2. Por isso também me entristece quando vejo que algumas comunidades não têm acólitos e acólitas. Neste caso quem celebra - que posso ser eu mesmo - se apresenta autossuficiente, e até parece que a presença de outra pessoa com o simples desejo de ajudar fosse atrapalhar a sublime tarefa que poucas pessoas podem exercer no sagrado e proibido espaço do altar. Esta na hora, minhas irmãs e irmãos, de quebrar estas coisas que criam afastamentos e isolamentos, criando abismos e muralhas. Esta na hora, e já é tarde, de nos ver mais refletidas e refletidos no ministério de acólitos e acólitas do que no ministério de celebrantes e oficiantes. Assim como as acólitas e acólitos olham para quem dirige a liturgia esperando um sinal para ajudar em alguma coisa, assim como resistem às queimaduras de uma vela ou seguram a Cruz procissional abnegadamente durante a leitura do Evangelho, assim deveríamos encarar cada tarefa, cada oportunidade, cada ocasião de servir a Deus em todos os nossos ministérios, que toda pessoa cristã assume no batismo e na confirmação.

3. Como lema foi escolhido, a partir do que foi apontado pela CONFELIDER DIOCESANA em Outubro do ano passado, a frase: “De mãos dadas no compromisso de sustentar e viver a Missão de Deus”. Também aqui vejo com alegria o ministério de acólitos e acólitas. Elas, mesmo sem dar as mãos fisicamente estão sempre unidas àquelas pessoas que querem servir, com a única preocupação de que tudo dê certo. Será que há outra forma de sustentar e viver a Missão de Deus do que nos ligar mutuamente pelo desejo de servir, amar e ajudar? As mãos dadas não podem ser apenas um momento, tem que ser um símbolo. Devemos, como diz o cântico, “segurar nas mãos de Deus”. Mas como segurar a mão de Deus se não segurarmos a mãos de outras pessoas, seja para nos ajudar impulsionar na dificuldade, seja para usar nossa força em favor de quem precisa um apoio? Citando a pergunta que apresenta a Primeira Carta de João, no capítulo 4, versículo 20:
“Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?”.

4. Não posso pensar apenas em minha comunidade ou minha paróquia, no que é fácil para meu grupo, mas sempre pensar em nossa diocese, nossa igreja provincial, nossa Comunhão Anglicana, e em todas aquelas pessoas que poderiam ter encontrado o amor de Deus em Cristo e não o fizeram porque estávamos cheios de preocupações com nossa própria tranquilidade e não com a verdadeira paz. A paz se dá, e vocês sentem isso, quanto cantamos e vivemos nas comunidades o fato de que “quando olho em você e vejo em você a paz do Senhor”. Esse “você” é sempre a outra pessoa, e quando vejo paz nas outras pessoas vejo a Paz do Senhor!

5. Quero lhes dizer que após um ano de caminhar entre as comunidades de nossa diocese, entre as colegas e os colegas do clero, entre ministros e ministras do laicato, entre crianças, jovens, pessoas adultas de todas as idades, vejo que Cristo está presente, se manifestando em sorrisos, orações, lágrimas, abraços, disposições, generosidades. O que me preocupa - e me incluo aqui - e que nos esquecemos de que a Igreja não existe para nós, as pessoas que já estamos nela, mas, principalmente, existe para as pessoas que precisam dela onde ela não está. Neste sentido foi muito importante, nos mutirões de avivamento, ficar sentado no meio do povo, e quero repetir isso quantas vezes me seja possível.  Vejo que quando a gente cai neste esquecimento, quando vemos a igreja exclusivamente da nave ou do altar, começamos a pensar: para que transformar missões cinquentenárias em paróquias? Para que nos esforçar em termos mais um clérigo ou clériga que oriente e anime a comunidade que hoje não tem? Para que nos capacitar no ministério leigo e usar vestes que representam o ministério de serviço, louvor e evangelização? Vamos deixar tudo como está, estamos bem, já temos tranquilidade, para que arriscar-se a perdê-la indo em busca de novos desafios?

6. Pode que a ausência de acólitos e acólitas em nossas comunidades seja um sinal de que desistimos de construir a paz e que buscamos apenas a tranquilidade. Pode que a ausência de abraços da paz em nossas liturgias indique que não acreditamos que tenhamos capacidade de promover a paz na vida de outras pessoas. Será? Espero, em Cristo, que não seja assim. Essa tranquilidade eu não quero, e você? Quero paz, a paz de mãos dadas, a paz que sustenta, levanta, segura, aperta, anima, une. Como um simples seguidor de Cristo eu não posso pedir nada que não deva exigir de mim mesmo. Então não lhe peço nada, a não ser que olhemos para as acólitas e acólitos e tentemos viver nossos ministérios no mesmo sentido do seguimento.  
7. Irmãs e irmãos, não podemos continuar sendo a igreja do mesmo jeito de sempre fomos, mas sempre devemos ser a mesma Igreja de Cristo de novos jeitos. Onde está Cristo para que o sigamos como igreja? Será que não deveríamos todos os dias caminhar pela rua, pela nossa casa, nos locais de trabalho e de estudo e perguntar isso: onde está Cristo para que o sigamos? E, ao descobrirmos as respostas, não deveríamos ser pessoas desejosas e alegres em ir para a igreja, como quando a acólita e acólito entram rapidamente na sacristia, esperando nos encontrar com as irmãs e irmãos, encontrar nosso Senhor na Palavra e Sacramentos, e compartilhar, no poder do Espírito Santo, estas descobertas em nosso louvor, nas orações, na reflexão, nos abraços, nas partilhas, nas mesas, no serviço solidário?

8. Neste Concílio vamos falar e refletir sobre a necessidade do compromisso com o planejamento como caminho para sustentar e viver a Missão de Deus. Vamos pensar se através de metas, isto é, de desafios que entendemos sejam possíveis de executar, podemos encontrar este jeito novo, este jeito acólito, de ser a mesma igreja. No entanto, quantos planejamentos e quantas metas já estabelecemos? Quantos foram simplesmente esquecidos no ano seguinte ou no outro? Por quê? Hoje me atrevo a lhes dizer, inspirado pelo versículo que motiva este 122º Concílio da Diocese Meridional, que é porque perdemos o sentido de ser uma Igreja Acólita! Perdemos o sentido de seguimento, de entrega dos dons e possibilidades que são graciosamente doados por Deus para cumprir aquelas metas que o Senhor nos estabeleceu. Destas grandes metas destaco duas:
a) Servir o próprio Cristo nas pessoas excluídas, que chamamos de diaconia ou serviço, magistralmente resumida no texto sobre o julgamento final em Mateus 25:31- 46, citando aqui os versículos 38 a 40, e 45:
E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?
E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes (...) então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.(Mateus 25:38-40.45).
b) Evangelizar com Cristo, no poder do Espírito Santo, para que a vida das pessoas e dos povos seja transformada através da Palavra e dos sacramentos, sendo que aqui vale apena, para não esquecer, citar de novo, em Mateus 28:19-20, a chamada “grande encomenda”, ou o “grande desafio”:
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”.


9. Só assim, queridas irmãs e queridos irmãos em Cristo, podemos ser uma Igreja Acólita. Mas, para poder realizar estas grandes metas, precisamos estabelecer pequenas metas de sustento da igreja. Não sustento apenas do que está (o que já é um grande desafio), mas, como ato de fé no Senhor Ressuscitado, buscar o sustento do que precisa ser alcançado para sermos mais presença de Cristo onde estamos, e passar a ser presença de Cristo aonde ainda não chegamos. Essas metas não podem ser “sonhos” ou “utopias”, não é que sonhos e utopias não sejam importantes, estes são horizontes para as quais a gente caminha sem nunca chegar. Sonhos e utopias nos fazem caminhar, mas se nunca alcançamos nada cansamos e desistimos, como fizemos tantas vezes. Precisamos de desafios diante dos quais temos a disposição de trabalhar, de nos organizar, de avaliar, reformular, criar, construir! É, irmãs e irmãos, Deus está nos chamando a sermos acólitos e acólitas da Sua Paz, essa Paz que o mundo não pode dar, essa Paz que nos desacomoda e, às vezes, até nos incomoda.

10. Este é meu primeiro Concilio como Bispo Diocesano, não quero que seja o último em que tenha coragem de lançar um desafio concreto para todos e todas. Desejo profundamente que no ano próximo já seja possível avaliar os desafios, enfrentar com coragem o que não estamos conseguindo fazer, celebrar o que Deus nos permitiu realizar, pedir mais do Seu Espírito para atingir o que ficou para trás e alcançar novas conquistas em Seu Nome e para Sua honra e glória. Como gostaria de ver em cada comunidade um LEMA DE SERVIÇO E EVANGELIZAÇÃO construído através de todas as vocações e de todos os dons que ali se encontram. Quero continuar a participar, a celebrar, a refletir, a abraçar, a rir e chorar, a comungar, a caminhar, na nave e no altar, como Bispo Diocesano. Se for como Pai em Deus, que seja como pai servo, pai irmão, pai colega da missão. Se for como Pastor que seja também como ovelha, pastoreando em amor, e sendo pastoreado em amor. E que sempre, sempre mesmo, seja como ser humano, para que vejam em mim, como eu vejo em vocês, a Paz do Senhor. Que vejamos nas nossas vidas pecadoras, o Senhor operando milagres, irrompendo em louvores, pedindo perdão, buscando misericórdia, indo além das forças e colocando pontes em abismos e derrubando muros de isolamento. Quero ser um bispo acólito em uma igreja de pessoas acólitas, e peço a Deus Pai Materno, Filho Amigo, Espírito Santo, Ventania Impulsionadora de Criadora, que me conceda realizar este desejo e construir mutuamente a paz.

Em Cristo Ressuscitado, e no segundo ano da minha sagração, tempo da Páscoa, 

Dom Humberto Maiztegui Gonçalves
Bispo Diocesano


Sugestão de leitura da Carta Pastoral nas comunidades: 

1º Domingo – Versículo motivador, saudação, itens 1 e 2.
2º Domingo – Versículo motivador, saudação, itens 3 até 5.
3º Domingo – Versículo motivador, saudação, itens 6 e 7.
4º Domingo – Versículo motivador, saudação, itens 8 até 10.

Conforme entendam as pessoas celebrantes ou oficiantes pode ser feita a leitura no começo, como motivação para toda a celebração ou no final (na hora dos avisos) como reflexão para levar adiante a Missão de Deus em nossas vidas, dizendo logo a seguir a despedida litúrgica (“ide na paz de Cristo...”).

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Diocese Meridional realiza o 122º Concílio

Entre os dias 2, 3 e 4 de maio a Diocese Meridional realizou seu 122º Concílio Diocesano na Paróquia da Trindade em São Leopoldo/RS.
A recepção dos conciliares e visitantes e a abertura solene da reunião conciliar ocorreram no templo da Paróquia da Trindade, onde também aconteceram os devocionais e a celebração de encerramento. As refeições e confraternização foram no salão paroquial e as sessões de trabalho no auditório da Associação Comercial e Industrial de São Leopoldo. O 122º Concílio Diocesano teve como lema: “De mãos dadas no compromisso de sustentar e viver a Missão de Deus” e como tema: “Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros” (Romanos 14:19).

Abertura do 122º Concílio:
Na celebração de abertura, o bispo diocesano, Dom Humberto Maiztegui Gonçalves, leu sua Carta Pastoral, destacando a frase bíblica de motivação espiritual para o 122° Concílio Diocesano: “Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros” (Romanos 14:19). O bispo declarou que, neste texto da Carta de São Paulo aos Romanos, a comunidade cristã é convocada a ser acólita da paz. Disse que o serviço de acólitos e acólitas é uma das expressões mais belas do ministério cristão. E que na igreja devemos ser companheiros uns dos outras, companheiras umas das outras, na construção da paz. Dom Humberto também destacou o lema do concílio, afirmando que a forma de sustentar e viver a Missão de Deus é de mãos dadas, isto é, estar unidos e unidas “pelo desejo de servir, amar e ajudar”.
Em sua Carta Pastoral, Maiztegui também salienta a importância de que o símbolo das mãos dadas se expresse na vida da Igreja diocesana e provincial e que a Paz do Senhor se vê no rosto da outra pessoa. Ou seja, a Igreja precisa estar aberta e não fechada em si mesma. No primeiro ano de seu episcopado, andando pelas comunidades da diocese, Dom Humberto disse que “Cristo está presente, se manifestando em sorrisos, orações, lágrimas, abraços, disposições e generosidades”, afirma. O bispo também fez o alerta de que a ausência de acólitos e acolitas em muitas comunidades, pode ser um sinal do esquecimento e a desistência de construir a paz. Dom Humberto motivou para que a igreja não fique sempre do mesmo jeito, mas seja sempre a mesma igreja de Cristo de novos jeitos.
Dom Humberto frisou que para ser uma igreja acólita é preciso primar pelo planejamento para garantir pequenas e grandes metas de sustento da Igreja. É preciso buscar o sustento, não apenas do que já temos, não somente preservar o que a Igreja é hoje, mas buscar a sustentação do que desejamos alcançar “para sermos mais presença de Cristo onde estamos, e passar a ser presença de Cristo aonde ainda não chegamos”. 
Destacando este é seu primeiro concílio como bispo diocesano, Dom Humberto disse que espera que este não seja o último a lançar desafios para a Diocese. A Carta Pastoral que Dom Humberto apresentou na abertura do 112º Concílio, finaliza com um desafio pessoal de ser um “bispo acólito”, motivando para que a Diocese meridional seja “uma igreja de pessoas acolitas”, construtora da paz.

O sentido do planejamento:
O segundo dia do 122º Concílio Diocesano, no sábado, 2 de maio, foi nas dependências da Associação Comercial e Industrial de São Leopoldo. Após Devocional dirigido pela UMEAB, ocorreram as ações de praxe dos concílios e um momento de estudo com a assessoria do Sr. Paulo Bassotto, pela CPPM, que falou sobre o “o sentido do planejamento a partir de experiências empresariais e do 3º setor”. Este estudo motivou os trabalhos em grupos na apreciação dos relatórios. A proposta de planejamento apresentada pela CPPM (Comissão de Planejamento, Pastoral e Missão) foi debatida nos grupos, que apresentaram compromissos. Também foram apresentadas experiências de planejamento pastoral. Na tarde de sábado o Grupo Gestor da Diocese usou espaço para falar do relatório da gestão financeira da Diocese. O encerramento das atividades de sábado foi após o jantar, com atividade cultural de resgate histórico da Missão de Triunfo e uma celebração no templo da Paróquia da Trindade, promovida pela UJAB, que entregou a todos os presentes uma pequena porção de terra retirada da Composteira do Tempo para a Criação, no SETEK. 

Encerramento do 122º Concílio:
No domingo pela manhã ocorreu a terceira sessão do 122º Concílio com eleições para compor cargos e comissões. E o encerramento da Concílio ocorreu no templo da Paróquia da Trindade com a celebração da Santa Eucaristia, tendo como pregador convidado o Bispo da Diocese Anglicana de Pelotas, Dom Renato da Cruz Raatz. Ao final o Reitor da Paróquia da Trindade, Reverendo Jerri e o bispo Humberto agradeceram a todos e todas que somaram esforços para garantir a realização do Concílio. Também foi anunciado que a próxima reunião conciliar (de número 123) será na Paróquia do Calvário em Nova Santa Rita. Já o 124º Concílio Diocesano, em 2016, será na Paróquia da Ascensão, que completará um século de fundação, no bairro Teresópolis em Porto Alegre.

Clique AQUI para ler a Carta Pastoral ao 122º Concílio

Imagens do 122º Concílio no Facebook da Catedral da Santíssima Trindade (http://migre.me/j7DTC)